quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Atividade para o 3ºBimestre!!!



       Atividade:

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    Atividade 1 (vale: 6,0)
Exercícios: Cap. 9/ pág. 203/ questões 1 a 19
                     Cap. 10/pág. 236/questões 1 a 4, 13 a 17, 24 a 31, 37 a 40.
                     Cap. 11/pág. 260/ questões 1 a 19
Entregar no dia 20/10
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    Atividade 2 ( vale 8,0)
Prova /Assunto: Cap. 9, 10, 11.
Dia 20/10
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    Atividade 3( vale 4,0)
Criar slides ou DVD com utilização de subsídios de mídia
Assunto: Eras Geológicas
OBS.: fazer em dupla e entregar no dia 21/10




domingo, 26 de setembro de 2010

Atenção!!




Olha aiii 
o video dos  trabalhos de biologia!!!





Camuflagem

         A camuflagem é o conjunto de técnicas e métodos que permitem a um dado organismo ou objeto permanecer indistinto do ambiente que o cerca. Têm-se como exemplos desde as cores amadeiradas do bicho-pau até as manchas verdes-marrons nos uniformes dos soldados modernos.



Objetivo da camuflagem

A camuflagem é
 um recurso resultante da ação da seleção natural sobre uma determinada espécie, empregado por inúmeras espécies para se protegerem dos seus predadores. Uma das mais amplas e variadas adaptações é a camuflagem natural, a habilidade de um animal esconder-se de predador ou presa.
A camuflagem pode ocorrer pela cor, forma ou tipo de cobertura do animal. É difícil, por exemplo, discernir um veado novo entre as folhagens, devido à cor parda e às pintas escuras. Como o objetivo final da camuflagem é esconder o animal de outros, a fisiologia e o comportamento de seus predadores ou de suas presas é altamente significante. Um animal não desenvolverá nenhuma camuflagem que não o ajude a sobreviver, então nem todos os animais misturam-se em seu meio ambiente da mesma maneira. Por exemplo, não há sentido em um animal replicar a cor de seu meio ambiente se o seu principal predador for insensível às cores. O fator mais importante é o meio ambiente.

Adicionar legenda
Exemplos: 
Rã camuflada entre ervilha d'água

Outros Exemplos:



Lamarck x Darwin

                                                


         Como diferenciar as teorias evolucionistas propostas por Lamarck e Darwin? Embora bastante diferentes em suas formulações, as duas teorias buscam explicar a modificação das espécies e podem ser facilmente diferenciadas quando destacamos a ação do ambiente. Para Lamarck o ambiente é a causa das modificações que ocorrem nos seres vivos. É o ambiente que as provoca. Darwin entende o ambiente como meio de seleção natural de características apresentadas pelos seres vivos. Em outras palavras, para Darwin os seres sofrem mudanças que são selecionadas pelo meio ambiente.

           A aplicação das teorias a um exemplo anteriormente citado esclarece as diferenças entre as duas teorias. O atual tamanho de pescoço das girafas é explicado por Lamarck como resultante de um alongamento em função da necessidade de conseguir alimentos localizados em lugares altos. Seria, pois, a alteração ambiental a causa da mudança.

           Darwin partiria da variabilidade para explicar o mesmo fato: existiriam girafas de pescoços curtos e outras de pescoço longo. A mudança ambiental que obrigou as girafas a conseguirem alimentos em locais mais altos favoreceu aquelas portadoras de pescoço longo e fez desaparecer as de pescoço curto. Teria havido, portanto, ação do ambiente no sentido de selecionar os animais portadores de características adaptadas às novas exigências ambientais.

Seleção Natural e Neodarwinismo

A evolução pela seleção natural
       
         Darwin não tinha intenção de publicar a sua obra e chegou a instruir sua mulher para que o fizesse apenas depois da sua morte. Convencido por amigos, estava para publicá-la quando, em 1958, recebeu carta inesperada de Alfred Russel Wallace (1823-1913) na qual este naturalista descrevia idéias sobre a evolução muito próximas às suas. Mesmo assim e depois de alguma relutância publicou a sua teoria de evolução pela seleção natural que pode ser resumida nos seguintes tópicos:



  • As populações têm potencial para crescer em progressão geométrica aumentando exponencialmente o número de indivíduos;




  • Entretanto isso não acontece: o número de indivíduos de uma mesma espécie, em cada geração, mantém-se aproximadamente constante;




  • O não crescimento populacional só pode ser explicado por elevada taxa de mortalidade;




  • A mortalidade elevada explica-se pelo fato de os indivíduos não serem iguais entre si. As variações que apresentam, na maior parte de origem hereditária, podem ou não lhes ser úteis no ambiente onde vivem. Isso representa que alguns se mostram mais capazes do que outros para sobreviver e deixar descendentes;




  • Verifica-se, portanto, uma luta pela sobrevivência que é vencida pelosindivíduos mais aptos, ou seja, que possuem variações que melhor os adaptem ao meio ambiente;



  • Em síntese, a natureza seleciona os indivíduos mais aptos. A esse processo Darwin deu o nome de seleção natural.

             A ação da seleção natural tem como conseqüência a sobrevivência dos indivíduos portadores das melhores variações adaptativas em relação ao meio em que vivem. Tais variações, por serem hereditárias, acumulam-se na descendência. O acúmulo de variações ao longo de inúmeras gerações altera de tal forma os indivíduos que se chega a um estágio no qual surgem descendentes diferentes de seus ancestrais e que constituem uma nova espécie. Através desse raciocínio Darwin explicou como aparecem novas espécies a partir de outras que já existiam.



    O Neodarwinismo

            
              Por que ocorrem as variações? Darwin não conseguiu responder a essa pergunta. O aparecimento de variações hereditárias na descendência só pode ser explicado mais tarde com o nascimento da genética.

               Atualmente sabe-se que as variações hereditárias são provocadas pelas mutações e pela recombinação genética. As mutações são variações espontâneas dos genes e constituem-se em matéria-prima para a evolução. Os genes mutantes determinam novas características nos organismos e podem ou não ser úteis aos indivíduos que as possuem face ao ambiente em que vivem. Quando úteis prevalecem e são transmitidas aos descendentes, acumulando-se e contribuindo para o aparecimento de novas espécies.

                A recombinação genética, ou crossing-over, ocorre durante o processo demeiose através do qual os seres vivos produzem as suas células sexuais. A recombinação do material genético resulta em novos arranjos de genes e geração de indivíduos com características diferentes que serão selecionadas.

                À teoria de Darwin acrescida à explicação genética das causas da variabilidade dá-se o nome de neodarwinismo ou teoria sintética da evolução.

    Teorias Evolucionistas Biológicas


    Lamarck e Darwin revolucionaram a biologia


                      A evolução biológica consiste de mudanças em indivíduos de uma população as quais são transmitidas de uma geração a outra. Esse processo resulta, ao longo do tempo, no aparecimento de novas raças e novas espécies. É importante salientar que a idéia de evolução não é apenas uma especulação. Nos dois últimos séculos tem-se acumulado enorme quantidade de evidências favoráveis à evolução fato que nos dá certeza de que ela ocorreu no passado e continua a ocorrer.

                  Isso significa que todas as formas vivas atualmente conhecidas, inclusive o homem, evoluíram a partir de espécies primitivas. Mas, como a evolução ocorre? De que natureza é o mecanismo que permite a modificação de espécies, o surgimento de outras e até a extinção de algumas delas?

                  Tais perguntas inquietaram vários naturalistas. Empenhando-se em respondê-las propuseram teorias evolucionistas ou transformistas.Das hipóteses então levantadas duas merecem destaque: as propostas por Lamarck (lamarquismo) e por Darwin (darwinismo).

    O lamarquismo


    "O ambiente afeta a forma e a organização dos animais o que significa que, quando o ambiente torna-se muito diferente, ele produz, num período de tempo correspondente, modificações na forma e organização dos animais".

    (Traduzido de Zoological Philosophy. Londres, Macmillan and Company, 1914.)

             De acordo com a proposta de Lamarck, a atrofia de partes do organismo devido ao desuso, o desenvolvimento de músculos resultante de exercícios contínuos e o escurecimento da pele sob ação da radiação solar seriam características que, uma vez adquiridas, tornar-se-iam hereditárias. Exemplos como esses e muitos outros obtidos através de acurado estudo de fósseis marinhos levaram Lamarck à proposição de dois princípios que são os pilares da sua teoria evolucionista. São eles:

    •  Princípio do uso e desuso
           O uso continuado de um órgão ou parte do organismo determina o seu desenvolvimento (hipertrofia). Em contrapartida, o desuso resulta em desenvolvimento reduzido (atrofia) ou mesmo desaparecimento de um órgão ou parte do organismo.

    • Princípio da transmissão hereditária dos caracteres adquiridos
            As características adquiridas através do uso ou do desuso de órgãos ou partes do organismo tornam-se hereditárias com o passar do tempo. Desse modo novas espécies surgem a partir de transformação de outras já existentes.

             Vários exemplos ilustram estes princípios e o modo pelo qual permitiriam o aparecimento de novas espécies. Um deles explica a existência de peixes cegos em cavernas. Peixes dotados de visão teriam passado a viver em cavernas onde a inexistência de luz condicionou a atrofia de seus olhos por desuso.

    O darwinismo


             Já graduado, aos 22 anos de idade Darwin foi recomendado por seus mestres para participar, como naturalista, de uma viagem de exploração científica ao redor do mundo.

    A viagem de Darwin no HMS Beagle

               Darwin embarcou, em dezembro de 1831, no navio HMS Beagle e iniciou uma viagem que duraria cinco anos. Nesse período, Darwin teve oportunidade de recolher informações relacionadas à meteorologia, hidrografia e geologia da América do Sul e outras regiões do globo. Fazendo uso de agudo senso de observação Darwin analisou fósseis e coletou fantástica quantidade de dados relativos à vida animal e vegetal, relações entre os seres vivos, sua variabilidade e adaptações dos mesmos aos ambientes naturais vivem.

    Universidade de Turim
    Uma variação de Tentilhão
               De particular interesse para os estudos de Darwin revelou-se o Arquipélago de Galápagos, situado no oceano Pacífico a cerca de 1.000 Km da costa da América do Sul, formado por ilhas vulcânicas. Nele Darwin observou que em cada ilha existem tartarugas, tentilhões e outros seres adaptados aos ambientes particulares em que vivem. Darwin estudou detidamente estes seres vivos analisando as diferenças em suas estruturas e hábitos alimentares.

               A observação dos tentilhões, mais tarde relatada por Darwin, tornou-se exemplo clássico de prova do evolucionismo. Em Galápagos cada ilha é habitada por espécies semelhantes mas distintas dessas aves fato que atesta o caráter gradual da evolução. Darwin notou que os tentilhões diferem pelo formato e tamanho de seus bicos.

               A diferença ocorre porque os bicos, tais quais ferramentas, têm forma e tamanho adaptados ao tipo de alimento encontrado nas ilhas em que os tentilhões vivem. Trata-se, portanto de um caso em que se verifica a variabilidade de seres decorrente das suas necessidades de adaptação aos ambientes, fator indispensável às suas sobrevivências.

    quarta-feira, 25 de agosto de 2010

    Galera essa postagem é do novo assunto de biologia!!!Espero que gostem acheii super legal e acho que todos vao gostar

    EVOLUCIONISMO VERSUS CRIACIONISMO

    "Briga de titãs
    Discussão entre adeptos da teoria da evolução de Darwin e defensores de um criador divino abala até estudantes e professores da área de ciências biológicas

    Briga de Titãs
    De um lado, a ciência. Do outro, a religião. Duas formas de responder a uma única pergunta: qual é a origem da Terra e da vida? Há 150 anos, Charles Darwin revelava ao mundo que o homem veio do macaco, que os seres vivos fazem parte de um longo processo de evolução natural. O anúncio causou polêmica. Até então, Deus era considerado o responsável pela criação do homem e do universo. Um século e meio depois, o debate entre evolucionismo e criacionismo ainda está presente nos corredores das escolas e universidades de ciências. Uma pesquisa realizada pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) mostra que a credibilidade da teoria evolução biológica entre os estudantes universitários ainda é baixa.

    Quase mil alunos de ciências biológicas, filosofia, física, geografia, história e química participaram da enquete. Mais da metade (57,3%) ficou em cima do muro. Eles aceitam a evolução biológica, mas acreditam que isso não descarta a existência de um Deus criador, enquanto 8,9% dos entrevistados rejeitaram totalmente a teoria de Darwin e creem apenas na versão da Bíblia para a criação. “Existe uma relação óbvia entre a religião dos estudantes e a aceitação do tema. Também descobrimos que, quanto menor o índice de escolaridade dos pais, maior a chance dos seus filhos rejeitarem a evolução biológica”, explica Rogério de Souza, um dos responsáveis pela pesquisa e professor de biologia da UEL.

    A concepção de que o homem e o Universo foram criados por Deus é a base do criacionismo. Apesar de aceitar algumas conclusões de Darwin, os criacionistas usam a Bíblia como fonte de indícios para a evolução e tentam ligar o sobrenatural e a ciência. “Nossa linha de pensamento é baseada na aceitação da existência de planejamento, projeto, desígnio e propósito na natureza”, afirma Ruy Carlos de Camargo Vieira, presidente da Sociedade Brasileira Criacionista, com sede em Brasília.



    EVOLUCIONISMO
    CRIACIONISMO
    A vida é um longo processo de evolução para o cientista Charles Darwin. Depois de anos de pesquisa, ele conclui que todo o ser vivo compartilha de um ancestral comum. A diversidade de espécies na Terra é consequência de um processo de milhões e milhões de anos.
    A diferença foi essencial para a evolução. Se todos os membros de um grupo tivessem nascido exatamente iguais a sobrevivência dependeria de simples acaso. A luta pela existência, e a adaptação ao ambiente fez com que os seres evoluísse e se transformassem.
    Para Darwin, a vida começou na água. Um organismo se formou e se desenvolveu lentamente até chegar em terra firme. Quando o cientista lançou o livro A Origem das Espécies em 1859 foi uma verdadeira revolução. Uma questão em particular causou polêmica: o homem era descendente do macaco. A Igreja e a sociedade criticaram Darwin por “degradar” o homem à condição de animal.
    “No princípio criou Deus os céus e a Terra.” A passagem de Gênesis da Bíblia traduz o pensamento dos criacionistas. O movimento acredita que Deus criou o universo, o nosso planeta e todas as formas de vida. Eles reconhecem que as espécies se desenvolveram e se modificaram mas de uma forma limitada.
    A origem da Terra está descrita na Bíblia. Em seis dias, Deus criou a terra, o céu, as plantas, o sol, o universo, os animais e o homem. As obras se manifestaram rapidamente para interagirem no novo ambiente. Adão e Eva foram criados para formarem a humanidade.
    Tempos depois da criação, a Terra foi dramaticamente alterada por causa de uma catástrofe, conhecida como o dilúvio do Gênesis. Com isso, algumas espécies de animais e plantas foram extintas, enquanto outras sofreram mutações.
        Conciliação
    Criacionista, jornalista e autor do blog Criacionismo.com.br, Michelson Borges garante que o criacionismo não está baseado apenas na religião, mas também na ciência experimental. “Reconhecemos a Bíblia como fonte de princípios morais e de respostas satisfatórias para as perguntas fundamentais da humanidade, mas também temos estudos de biólogos criacionistas que pesquisam com outro ponto de vista”, diz. O relato bíblico é considerado fonte para essas pesquisas científicas. Segundo ele, ao contrário da concepção criacionista, o evolucionismo está baseado no fato de que a vida é resultado de causas puramente naturais. “Defendemos a ideia de propósito e planejamento, explicar a vida como resultado da ação criadora de um Deus que ainda hoje se relaciona com o ápice de sua criação: o ser humano.”

    Afinal, o mundo surgiu do acaso ou do planejamento? O debate é complexo e está longe do fim. Segundo os professores de biologia, para conciliar melhor a questão da fé e da ciência é preciso investir na educação. “Falta formação nas universidades, e os jovens só começam a aprender sobre evolução biológica no final do ensino médio e de forma sucinta”, afirma Rosana Tidon.

    Para Rogério de Souza, as aulas de ciência não oferecem respostas às dúvidas existenciais dos alunos, nem dá suporte suficiente para a teoria evolucionista. “Muitos acreditam que, ao aceitar a evolução biológica, terão que abdicar que uma crença divina e não é assim. Temos que nos cercar dos dados científicos da evolução biológica, chamando a atenção para os problemas que ainda precisam ser compreendidos. Ou seja, devemos dar aos nossos estudantes a chance de tirarem as suas próprias conclusões”, sugere o professor.