quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Atividade para o 3ºBimestre!!!



       Atividade:

·        
    Atividade 1 (vale: 6,0)
Exercícios: Cap. 9/ pág. 203/ questões 1 a 19
                     Cap. 10/pág. 236/questões 1 a 4, 13 a 17, 24 a 31, 37 a 40.
                     Cap. 11/pág. 260/ questões 1 a 19
Entregar no dia 20/10
·         
    Atividade 2 ( vale 8,0)
Prova /Assunto: Cap. 9, 10, 11.
Dia 20/10
·         
    Atividade 3( vale 4,0)
Criar slides ou DVD com utilização de subsídios de mídia
Assunto: Eras Geológicas
OBS.: fazer em dupla e entregar no dia 21/10




domingo, 26 de setembro de 2010

Atenção!!




Olha aiii 
o video dos  trabalhos de biologia!!!





Camuflagem

         A camuflagem é o conjunto de técnicas e métodos que permitem a um dado organismo ou objeto permanecer indistinto do ambiente que o cerca. Têm-se como exemplos desde as cores amadeiradas do bicho-pau até as manchas verdes-marrons nos uniformes dos soldados modernos.



Objetivo da camuflagem

A camuflagem é
 um recurso resultante da ação da seleção natural sobre uma determinada espécie, empregado por inúmeras espécies para se protegerem dos seus predadores. Uma das mais amplas e variadas adaptações é a camuflagem natural, a habilidade de um animal esconder-se de predador ou presa.
A camuflagem pode ocorrer pela cor, forma ou tipo de cobertura do animal. É difícil, por exemplo, discernir um veado novo entre as folhagens, devido à cor parda e às pintas escuras. Como o objetivo final da camuflagem é esconder o animal de outros, a fisiologia e o comportamento de seus predadores ou de suas presas é altamente significante. Um animal não desenvolverá nenhuma camuflagem que não o ajude a sobreviver, então nem todos os animais misturam-se em seu meio ambiente da mesma maneira. Por exemplo, não há sentido em um animal replicar a cor de seu meio ambiente se o seu principal predador for insensível às cores. O fator mais importante é o meio ambiente.

Adicionar legenda
Exemplos: 
Rã camuflada entre ervilha d'água

Outros Exemplos:



Lamarck x Darwin

                                                


         Como diferenciar as teorias evolucionistas propostas por Lamarck e Darwin? Embora bastante diferentes em suas formulações, as duas teorias buscam explicar a modificação das espécies e podem ser facilmente diferenciadas quando destacamos a ação do ambiente. Para Lamarck o ambiente é a causa das modificações que ocorrem nos seres vivos. É o ambiente que as provoca. Darwin entende o ambiente como meio de seleção natural de características apresentadas pelos seres vivos. Em outras palavras, para Darwin os seres sofrem mudanças que são selecionadas pelo meio ambiente.

           A aplicação das teorias a um exemplo anteriormente citado esclarece as diferenças entre as duas teorias. O atual tamanho de pescoço das girafas é explicado por Lamarck como resultante de um alongamento em função da necessidade de conseguir alimentos localizados em lugares altos. Seria, pois, a alteração ambiental a causa da mudança.

           Darwin partiria da variabilidade para explicar o mesmo fato: existiriam girafas de pescoços curtos e outras de pescoço longo. A mudança ambiental que obrigou as girafas a conseguirem alimentos em locais mais altos favoreceu aquelas portadoras de pescoço longo e fez desaparecer as de pescoço curto. Teria havido, portanto, ação do ambiente no sentido de selecionar os animais portadores de características adaptadas às novas exigências ambientais.

Seleção Natural e Neodarwinismo

A evolução pela seleção natural
       
         Darwin não tinha intenção de publicar a sua obra e chegou a instruir sua mulher para que o fizesse apenas depois da sua morte. Convencido por amigos, estava para publicá-la quando, em 1958, recebeu carta inesperada de Alfred Russel Wallace (1823-1913) na qual este naturalista descrevia idéias sobre a evolução muito próximas às suas. Mesmo assim e depois de alguma relutância publicou a sua teoria de evolução pela seleção natural que pode ser resumida nos seguintes tópicos:



  • As populações têm potencial para crescer em progressão geométrica aumentando exponencialmente o número de indivíduos;




  • Entretanto isso não acontece: o número de indivíduos de uma mesma espécie, em cada geração, mantém-se aproximadamente constante;




  • O não crescimento populacional só pode ser explicado por elevada taxa de mortalidade;




  • A mortalidade elevada explica-se pelo fato de os indivíduos não serem iguais entre si. As variações que apresentam, na maior parte de origem hereditária, podem ou não lhes ser úteis no ambiente onde vivem. Isso representa que alguns se mostram mais capazes do que outros para sobreviver e deixar descendentes;




  • Verifica-se, portanto, uma luta pela sobrevivência que é vencida pelosindivíduos mais aptos, ou seja, que possuem variações que melhor os adaptem ao meio ambiente;



  • Em síntese, a natureza seleciona os indivíduos mais aptos. A esse processo Darwin deu o nome de seleção natural.

             A ação da seleção natural tem como conseqüência a sobrevivência dos indivíduos portadores das melhores variações adaptativas em relação ao meio em que vivem. Tais variações, por serem hereditárias, acumulam-se na descendência. O acúmulo de variações ao longo de inúmeras gerações altera de tal forma os indivíduos que se chega a um estágio no qual surgem descendentes diferentes de seus ancestrais e que constituem uma nova espécie. Através desse raciocínio Darwin explicou como aparecem novas espécies a partir de outras que já existiam.



    O Neodarwinismo

            
              Por que ocorrem as variações? Darwin não conseguiu responder a essa pergunta. O aparecimento de variações hereditárias na descendência só pode ser explicado mais tarde com o nascimento da genética.

               Atualmente sabe-se que as variações hereditárias são provocadas pelas mutações e pela recombinação genética. As mutações são variações espontâneas dos genes e constituem-se em matéria-prima para a evolução. Os genes mutantes determinam novas características nos organismos e podem ou não ser úteis aos indivíduos que as possuem face ao ambiente em que vivem. Quando úteis prevalecem e são transmitidas aos descendentes, acumulando-se e contribuindo para o aparecimento de novas espécies.

                A recombinação genética, ou crossing-over, ocorre durante o processo demeiose através do qual os seres vivos produzem as suas células sexuais. A recombinação do material genético resulta em novos arranjos de genes e geração de indivíduos com características diferentes que serão selecionadas.

                À teoria de Darwin acrescida à explicação genética das causas da variabilidade dá-se o nome de neodarwinismo ou teoria sintética da evolução.

    Teorias Evolucionistas Biológicas


    Lamarck e Darwin revolucionaram a biologia


                      A evolução biológica consiste de mudanças em indivíduos de uma população as quais são transmitidas de uma geração a outra. Esse processo resulta, ao longo do tempo, no aparecimento de novas raças e novas espécies. É importante salientar que a idéia de evolução não é apenas uma especulação. Nos dois últimos séculos tem-se acumulado enorme quantidade de evidências favoráveis à evolução fato que nos dá certeza de que ela ocorreu no passado e continua a ocorrer.

                  Isso significa que todas as formas vivas atualmente conhecidas, inclusive o homem, evoluíram a partir de espécies primitivas. Mas, como a evolução ocorre? De que natureza é o mecanismo que permite a modificação de espécies, o surgimento de outras e até a extinção de algumas delas?

                  Tais perguntas inquietaram vários naturalistas. Empenhando-se em respondê-las propuseram teorias evolucionistas ou transformistas.Das hipóteses então levantadas duas merecem destaque: as propostas por Lamarck (lamarquismo) e por Darwin (darwinismo).

    O lamarquismo


    "O ambiente afeta a forma e a organização dos animais o que significa que, quando o ambiente torna-se muito diferente, ele produz, num período de tempo correspondente, modificações na forma e organização dos animais".

    (Traduzido de Zoological Philosophy. Londres, Macmillan and Company, 1914.)

             De acordo com a proposta de Lamarck, a atrofia de partes do organismo devido ao desuso, o desenvolvimento de músculos resultante de exercícios contínuos e o escurecimento da pele sob ação da radiação solar seriam características que, uma vez adquiridas, tornar-se-iam hereditárias. Exemplos como esses e muitos outros obtidos através de acurado estudo de fósseis marinhos levaram Lamarck à proposição de dois princípios que são os pilares da sua teoria evolucionista. São eles:

    •  Princípio do uso e desuso
           O uso continuado de um órgão ou parte do organismo determina o seu desenvolvimento (hipertrofia). Em contrapartida, o desuso resulta em desenvolvimento reduzido (atrofia) ou mesmo desaparecimento de um órgão ou parte do organismo.

    • Princípio da transmissão hereditária dos caracteres adquiridos
            As características adquiridas através do uso ou do desuso de órgãos ou partes do organismo tornam-se hereditárias com o passar do tempo. Desse modo novas espécies surgem a partir de transformação de outras já existentes.

             Vários exemplos ilustram estes princípios e o modo pelo qual permitiriam o aparecimento de novas espécies. Um deles explica a existência de peixes cegos em cavernas. Peixes dotados de visão teriam passado a viver em cavernas onde a inexistência de luz condicionou a atrofia de seus olhos por desuso.

    O darwinismo


             Já graduado, aos 22 anos de idade Darwin foi recomendado por seus mestres para participar, como naturalista, de uma viagem de exploração científica ao redor do mundo.

    A viagem de Darwin no HMS Beagle

               Darwin embarcou, em dezembro de 1831, no navio HMS Beagle e iniciou uma viagem que duraria cinco anos. Nesse período, Darwin teve oportunidade de recolher informações relacionadas à meteorologia, hidrografia e geologia da América do Sul e outras regiões do globo. Fazendo uso de agudo senso de observação Darwin analisou fósseis e coletou fantástica quantidade de dados relativos à vida animal e vegetal, relações entre os seres vivos, sua variabilidade e adaptações dos mesmos aos ambientes naturais vivem.

    Universidade de Turim
    Uma variação de Tentilhão
               De particular interesse para os estudos de Darwin revelou-se o Arquipélago de Galápagos, situado no oceano Pacífico a cerca de 1.000 Km da costa da América do Sul, formado por ilhas vulcânicas. Nele Darwin observou que em cada ilha existem tartarugas, tentilhões e outros seres adaptados aos ambientes particulares em que vivem. Darwin estudou detidamente estes seres vivos analisando as diferenças em suas estruturas e hábitos alimentares.

               A observação dos tentilhões, mais tarde relatada por Darwin, tornou-se exemplo clássico de prova do evolucionismo. Em Galápagos cada ilha é habitada por espécies semelhantes mas distintas dessas aves fato que atesta o caráter gradual da evolução. Darwin notou que os tentilhões diferem pelo formato e tamanho de seus bicos.

               A diferença ocorre porque os bicos, tais quais ferramentas, têm forma e tamanho adaptados ao tipo de alimento encontrado nas ilhas em que os tentilhões vivem. Trata-se, portanto de um caso em que se verifica a variabilidade de seres decorrente das suas necessidades de adaptação aos ambientes, fator indispensável às suas sobrevivências.

    quarta-feira, 25 de agosto de 2010

    Galera essa postagem é do novo assunto de biologia!!!Espero que gostem acheii super legal e acho que todos vao gostar

    EVOLUCIONISMO VERSUS CRIACIONISMO

    "Briga de titãs
    Discussão entre adeptos da teoria da evolução de Darwin e defensores de um criador divino abala até estudantes e professores da área de ciências biológicas

    Briga de Titãs
    De um lado, a ciência. Do outro, a religião. Duas formas de responder a uma única pergunta: qual é a origem da Terra e da vida? Há 150 anos, Charles Darwin revelava ao mundo que o homem veio do macaco, que os seres vivos fazem parte de um longo processo de evolução natural. O anúncio causou polêmica. Até então, Deus era considerado o responsável pela criação do homem e do universo. Um século e meio depois, o debate entre evolucionismo e criacionismo ainda está presente nos corredores das escolas e universidades de ciências. Uma pesquisa realizada pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) mostra que a credibilidade da teoria evolução biológica entre os estudantes universitários ainda é baixa.

    Quase mil alunos de ciências biológicas, filosofia, física, geografia, história e química participaram da enquete. Mais da metade (57,3%) ficou em cima do muro. Eles aceitam a evolução biológica, mas acreditam que isso não descarta a existência de um Deus criador, enquanto 8,9% dos entrevistados rejeitaram totalmente a teoria de Darwin e creem apenas na versão da Bíblia para a criação. “Existe uma relação óbvia entre a religião dos estudantes e a aceitação do tema. Também descobrimos que, quanto menor o índice de escolaridade dos pais, maior a chance dos seus filhos rejeitarem a evolução biológica”, explica Rogério de Souza, um dos responsáveis pela pesquisa e professor de biologia da UEL.

    A concepção de que o homem e o Universo foram criados por Deus é a base do criacionismo. Apesar de aceitar algumas conclusões de Darwin, os criacionistas usam a Bíblia como fonte de indícios para a evolução e tentam ligar o sobrenatural e a ciência. “Nossa linha de pensamento é baseada na aceitação da existência de planejamento, projeto, desígnio e propósito na natureza”, afirma Ruy Carlos de Camargo Vieira, presidente da Sociedade Brasileira Criacionista, com sede em Brasília.



    EVOLUCIONISMO
    CRIACIONISMO
    A vida é um longo processo de evolução para o cientista Charles Darwin. Depois de anos de pesquisa, ele conclui que todo o ser vivo compartilha de um ancestral comum. A diversidade de espécies na Terra é consequência de um processo de milhões e milhões de anos.
    A diferença foi essencial para a evolução. Se todos os membros de um grupo tivessem nascido exatamente iguais a sobrevivência dependeria de simples acaso. A luta pela existência, e a adaptação ao ambiente fez com que os seres evoluísse e se transformassem.
    Para Darwin, a vida começou na água. Um organismo se formou e se desenvolveu lentamente até chegar em terra firme. Quando o cientista lançou o livro A Origem das Espécies em 1859 foi uma verdadeira revolução. Uma questão em particular causou polêmica: o homem era descendente do macaco. A Igreja e a sociedade criticaram Darwin por “degradar” o homem à condição de animal.
    “No princípio criou Deus os céus e a Terra.” A passagem de Gênesis da Bíblia traduz o pensamento dos criacionistas. O movimento acredita que Deus criou o universo, o nosso planeta e todas as formas de vida. Eles reconhecem que as espécies se desenvolveram e se modificaram mas de uma forma limitada.
    A origem da Terra está descrita na Bíblia. Em seis dias, Deus criou a terra, o céu, as plantas, o sol, o universo, os animais e o homem. As obras se manifestaram rapidamente para interagirem no novo ambiente. Adão e Eva foram criados para formarem a humanidade.
    Tempos depois da criação, a Terra foi dramaticamente alterada por causa de uma catástrofe, conhecida como o dilúvio do Gênesis. Com isso, algumas espécies de animais e plantas foram extintas, enquanto outras sofreram mutações.
        Conciliação
    Criacionista, jornalista e autor do blog Criacionismo.com.br, Michelson Borges garante que o criacionismo não está baseado apenas na religião, mas também na ciência experimental. “Reconhecemos a Bíblia como fonte de princípios morais e de respostas satisfatórias para as perguntas fundamentais da humanidade, mas também temos estudos de biólogos criacionistas que pesquisam com outro ponto de vista”, diz. O relato bíblico é considerado fonte para essas pesquisas científicas. Segundo ele, ao contrário da concepção criacionista, o evolucionismo está baseado no fato de que a vida é resultado de causas puramente naturais. “Defendemos a ideia de propósito e planejamento, explicar a vida como resultado da ação criadora de um Deus que ainda hoje se relaciona com o ápice de sua criação: o ser humano.”

    Afinal, o mundo surgiu do acaso ou do planejamento? O debate é complexo e está longe do fim. Segundo os professores de biologia, para conciliar melhor a questão da fé e da ciência é preciso investir na educação. “Falta formação nas universidades, e os jovens só começam a aprender sobre evolução biológica no final do ensino médio e de forma sucinta”, afirma Rosana Tidon.

    Para Rogério de Souza, as aulas de ciência não oferecem respostas às dúvidas existenciais dos alunos, nem dá suporte suficiente para a teoria evolucionista. “Muitos acreditam que, ao aceitar a evolução biológica, terão que abdicar que uma crença divina e não é assim. Temos que nos cercar dos dados científicos da evolução biológica, chamando a atenção para os problemas que ainda precisam ser compreendidos. Ou seja, devemos dar aos nossos estudantes a chance de tirarem as suas próprias conclusões”, sugere o professor.



    quinta-feira, 22 de julho de 2010

    Ciclo menstrual e Fecundação

    A menstruação
    A menstruação ocorre quando não há fecundação e o óvulo é eliminado pelo canal vaginal com o sangue e o material resultante da descamação da mucosa uterina.


    O ciclo menstrual é o período entre o início de uma menstruação e outra. Esse período dura, em média 28 dias, mas pode ser mais curto ou mais longo.
    A primeira menstruação se chama menarca e, na maioria das vezes ocorre entre 11 e 13 anos, embora não exista uma idade determinada para isso. A menstruação representa o início da vida fértil, isto é, o período em que a mulher pode, se não houver problemas, engravidar.
    Por volta dos 50 anos o “estoque” de óvulos se esgota, pois alguns foram liberados nas ovulações e outros se degeneraram. Cessam as menstruações e, com isso a fertilidade da mulher. Nessa fase, denominada menopausa, grande parte das mulheres sentem desconforto por conta da redução de hormônios. Esse desconforto é marcado principalmente por aumento da sensação de calor corporal e pode ser diminuído com tratamento médico.
    A menstruação pode vir acompanhada de cólicas. Se as dores forem leves, atividades físicas orientadas, técnicas de relaxamento bolsa de água quente sobre o ventre e chás podem ser de grande ajuda. Caso as cólicas sejam intensas e dolorosas, é recomendado procurar um ginecologista, que pode ajudar a solucionar esse problema.
    Durante a menstruação o cuidado com a higiene deve ser redobrado. O sangue eliminado não é sujo, mas, em contato com o ar, pode provocar mau cheiro e se transformar em um meio propício para o desenvolvimento de micróbios. A rotina não deve ser alterada. Tomar banho, lavar os cabelos, fazer ginástica, dançar, tomar sorvete não faz mal algum. Os absorventes descartáveis são os mais indicados, e a troca deles deve ser regular, de acordo com a intensidade do fluxo sangüíneo.

    A ovulação
    A ovulação é a liberação de um óvulo maduro feita por um dos ovários por volta do 14º dia do ciclo menstrual, contado a partir do primeiro dia de menstruação. No ovário (o local de onde sai o óvulo) surge o corpo lúteo ou amarelo – uma estrutura amarelada que passa a produzir o estrogênio e progesterona. Esses hormônios atuam juntos, preparando o útero para uma possível gravidez, além disso, o estrogênio estimula o aparecimento das características sexuais femininas secundárias.
    O óvulo liberado é “captado” por uma das tubas uterinas, que ligam os ovários ao útero. Revestindo essas tubas internamente, existem células com cílios que favorecem o deslocamento do óvulo até a cavidade do útero.



    A fecundação


    A mulher pode ficar grávida se, quando o óvulo estiver nesses tubos, ela mantiver relação sexual com o parceiro e um espermatozóide (célula reprodutora masculina) entrar no óvulo. O encontro de gametas (óvulo e espermatozóide), na tuba uterina, chama-se fecundação. Apenas um dos milhões de espermatozóides contidos no esperma penetra no óvulo, na fecundação.       
    Depois da fecundação, ocorre então a formação da célula-ovo ou zigoto. Essa primeira célula de um novo ser sofre divisões durante o seu trajeto pelo tubo até o útero. O sexo biológico desse novo ser humano – ou seja, o sexo do bebê – é definido na fecundação pelos cromossomos X ou Y.
    Os seres humanos, salvo raras exceções possuem 46 cromossomos, sendo que dois deles são os cromossomos sexuais (que definem o sexo). As mulheres possuem dois cromossomos X (portanto ela á XX) e os homens, um X e um Y (portanto XY).
     

    Na divisão celular (meiose) para a formação dos gametas (óvulo e espermatozóide) a mulher só gera gametas (óvulos) X enquanto que o homem pode gerar gametas (espermatozóides) X e Y.
    Então:
    • Se o espermatozóide que contém o cromossomo X fecundar o óvulo (X), o embrião será do sexo feminino (XX).
    • Se o espermatozóide que contém o cromossomo Y fecundar o óvulo (X), o embrião será do sexo masculino (XY).

    Aula de Biologia 22/07/2010


    O que é distrofia muscular?
    O termo distrofia muscular refere-se a um grupo de mais de 30 doenças genéticas que causam fraqueza progressiva e degeneração dos músculos esqueléticos usados durante o movimento voluntário. Essas doenças variam em idade do aparecimento, gravidade e padrões dos músculos afetados. Todas as formas de distrofia muscular ficam piores à medida que os músculos degeneram progressivamente e enfraquecem. A maioria dos pacientes acaba perdendo a capacidade de caminhar. 

    Alguns tipos de distrofia muscular também afetam o coração, sistema gastrintestinal, glândulas endócrinas, espinha, olhos, cérebro e outros órgãos. Doenças respiratórias e cardíacas são comuns, e alguns pacientes podem desenvolver problemas para engolir. Distrofia muscular não é contagiosa e não pode ser adquirida através de lesão ou alguma atividade.

    Causas da distrofia muscular
    Todos os tipos de distrofia muscular são herdados e envolvem a mutação de um dos milhares de genes que programa as proteínas, as quais são críticas para a integridade muscular. As células do organismo não funcionam apropriadamente quando as proteínas são afetadas ou produzidas em quantidades insuficientes. Muitos casos de distrofia muscular ocorrem em decorrência de mutação espontânea, que não é encontrada nos genes de nenhum dos pais, e esse defeito pode ser passado à próxima geração. Genes contêm mensagens codificadas que determinam as características de uma pessoa e estão arrumados em 23 pares de cromossomos com metade de cada par herdada de cada pai. 

    Distrofia muscular pode ser herdada de três formas:

    * Herança autossômica dominante ocorre quando a criança recebe um gene normal de uma pai e eu defeituoso do outro. Chama-se "dominante" porque apenas um dos pais precisa passar um gene anormal para produzir a distrofia muscular. Em famílias onde um dos pais carrega um gene defeituoso dominate, cada criança tem 50% de probabilidade de herdá-lo, e desta forma desenvolver distrofia muscular. Homens e mulheres têm risco igual e a gravidade da doença varia de pessoa para pessoa.

    * Herança autossômica recessiva significa que ambos os pais precisam carregar e passar o gene defeituoso. Cada pai tem um gene defeituoso, porém não desenvolvem distrofia muscular. Crianças nessas famílias têm 25% de chances de herdar ambas as cópias do gene defeituoso e assim desenvolver a doença, e 50% de chances de herdar apenas um gene e desta forma não desenvolver distrofia muscular mas ser capaz de passar esse gene defeituoso à próxima geração. Crianças de ambos os sexos podem ser afetadas por esse padrão de herança. 
    * Herança recessiva ligada ao sexo ocorre quando a mãe carrega o gene afetado em um dos dois cromossomos X e o passa ao filho homem (homens sempre herdam o cromossomo X da mãe e Y do pai, enquanto mulheres herdam o cromossomo X de ambos os pais). Homens filhos de mães portadores têm 50% de chances de herdar a doença. Mulheres filhas de mães portadoras têm 50% de chances de herdar o gene defeituoso mas geralmente não desenvolvem a doença desde que o cromossomo X que herdou do pai possa compensar o defeituoso. Mulheres portadoras do gene defeituoso ocasionalmente podem exibir sintomas leves de distrofia muscular.

    Tratamento para distrofia muscular
    Não há tratamento específico que possa parar ou reverter a progressão de qualquer tipo de distrofia muscular. Todas as formas de distrofia muscular são genéticas e não podem ser prevenidas. O tratamento para distrofia muscular visa manter o paciente independente o maior tempo possível e prevenir complicações resultantes da fraqueza, diminuição de mobilidade e dificuldades cardíacas e respiratórias. O tratamento pode envolver uma combinação de ações como fisioterapia, remédios e cirurgia.

    Ventilação assistida é muitas vezes necessária para tratar a fraqueza respiratória que acompanha muitas formas de distrofia muscular, especialmente nos últimos estágios. A terapia com remédios pode ser receitada para adiar a degeneração muscular. Porém, os remédios podem ter efeitos colaterais como ganho de peso e fragilidade óssea que podem ser problemáticos especialmente para crianças. Antibióticos podem ser usados para tratar infecções respiratórias.

    Fisioterapia pode ajudar a prevenir deformidades, melhorar a movimentação e manter os músculos o mais flexíveis e fortes possível. A fisioterapia deve começar o mais cedo possível depois do diagnóstico, antes que ocorra rigidez da musculatura e articulações.
    Mudanças na dieta não mostraram efeito na diminuição da progressão da distrofia muscular. Porém, alimentação apropriada é essencial para a saúde geral. A limitação de mobilidade resultante da fraqueza muscular pode contribuir para obesidade, desidratação e constipação. Um dieta com pouco carboidrato e rica em fibras e proteínas, combinada com ingestão apropriada de fluidos, pode ajudar. Pacientes com distrofia muscular com problemas para engolir ou respirar, e aqueles que perderam a capacidade de caminhar independentemente, devem ser monitorados para sinais de malnutrição.

    Terapia ocupacional pode ajudar alguns pacientes a lidar com a fraqueza progressiva e perda de mobilidade. Algumas pessoas podem precisar aprender novos trabalhos e outras formas de realizar tarefas, enquanto outras precisam trocar de emprego. Ajuda tecnológica pode incluir modificações na arrumação de casa e trabalho, assim como uso de cadeira de rodas motorizada, acessórios para cadeira de rodas e utensílios adaptados. Cirurgia corretiva é muitas vezes feita para aliviar as complicações decorrentes da distrofia muscular.

    Processo de evolução da Distrofia Muscular
    Pessoa com Distrofia




    quarta-feira, 21 de julho de 2010

    Hermafroditismo Humano

    A pedido do professor postei uma explicação sobre o hermafroditismo humanos espero que ajude..
    Existem três tipos de hermafroditismo humano: o hermafroditismo verdadeiro, o pseudo-hermafroditismo masculino e o pseudo-hermafroditismo feminino:
    • No hermafroditismo verdadeiro as crianças nascem com os dois órgãos sexuais bem formados, possuindo os oŕgãos sexuais internos e externos de ambos os sexos, incluindo ovário,útero,vagina, testículos e pênis. No hermafroditismo verdadeiro a maioria das pessoas são geneticamente do sexo feminino (cromossomos XX) e a formação dos órgãos sexuais masculinos é atribuída a causas ainda não totalmente conhecidas.
    • No pseudo-hermafroditismo masculino a criança nasce geneticamente como do sexo masculino (cromossomos XY) embora os órgãos sexuais externos não se desenvolvam completamente.
    • No pseudo-hermafroditismo feminino a criança nasce geneticamente como do sexo feminino (cromossomos XX) embora o clítoris desenvolva-se excessivamente adquirindo um formato semelhante a um pênis. Atribui-se uma suposta causa não genética para o pseudo-hermafroditismo feminino aos efeitos dos medicamentos utilizados no tratamento da hiperplasia congênita das supra-renais (HCSR) por deficiência da 21-Hidroxilase, uma doença genética que necessita de tratamento permanente e que em alguns casos é não é interrompido por gestantes que não sabem estar grávidas.
    Uma teoria genética recente busca explicar várias anomalias sexuais do hermafrotitismo humano com sequências palíndromos presentes no cromossomo Y. Segundo essa teoria as sequências palíndromos presentes no cromossomo Y, que supostamente protegeriam esse cromossomo de mutações genéticas, poderiam ocasionalmente se esticar e formar uma atração fatal com o palíndromo similar de seu vizinho, alterando o tamanho e/ou deslocando o centrômero do gene: os cromossomos gerados nessas divisões celulares teriam comprimentos variáveis, curtos e longos, com centrômeros deslocados ora para o centro, ora para as extremidades. Nessa teoria, os pacientes nos quais a distância entre os dois centrômeros do Y é curta, seriam homens, ao passo que quanto maior a distância entre os centrômeros, maior a tendência de que os pacientes sejam anatomicamente feminilizados. Essa pesquisa incluiu alguns pacientes do sexo masculino (cromossomos XY) portadores da síndrome de Turner, uma condição só então conhecida em mulheres que nascem com um único cromossomo X (cromossomos 45-XO).

    Herança dos grupos sanguinios

    Sistema ABO:
    Indivíduos podem ter sangue do grupo A, B, AB ou O, dependendo da presença de determinados antígenos nos glóbulos vermelhos (hemácias). Indivíduos com sangue do tipo A possuem o aglutinogênio A; o B, aglutinogênio B; o AB, os dois antígenos citados, e o O, nenhum.

    O plasma sangüíneo, por sua vez, pode abrigar outras duas proteínas denominadas aglutininas anti-A e aglutininas anti-B e são elas as responsáveis pelos problemas decorrentes em transfusões de sangue que não observam a compatibilidade sanguínea. Indivíduos A possuem aglutininas anti-B; indivíduos B, anti-A; indivíduos de sangue tipo O possuem as duas aglutininas e os AB, nenhuma.

    Transfusões:
    O grupo sanguíneo "A" só doa para "A" e "AB", mas só recebe do tipo "A".

    O grupo sanguíneo "B" só doa para "B" e "AB", mas só recebe do tipo "B".

    O grupo sanguíneo "AB" só doa para "AB", mas recebe de todos os outros grupos sanguíneos por isso ele é conhecido como receptor universal.

    O grupo "O" doa para todos os grupos sanguíneos, com isso ele é conhecido como doador universal, e esse grupo sanguíneo só recebe do próprio "O".


    Relação entre genótipos e fenótipos do sistema ABO.

    Heredogramas e Genealogias

    Dominancia

    Dominancia completa:
    É quando o indivíduo heterozigótico apresenta o fenótipo condicionado pelo alelo dominante, ou seja, o alelo recesivo só se manifesta em homozigotia.

    Ex:

    BB > Preto
    Bb > Preto
    bb > branco

    Dominancia Incompleta:
    Nos casos de dominância incompleta, o indivíduo heterozigótico vai apresentar um fenótipo diferente dos indivíduos homozigóticos. Neste caso vai apresentar um fenótipo intermédio entre os dois indivíduos homozigóticos antagónico.

    Ex:

    BB > Preto
    BA > Cinza
    AA > Branco

    Co-Dominacia:
    Nos casos de co-dominância, o indivíduo heterozigótico vai apresentar um fenótipo diferente dos indivíduos homozigóticos. Neste caso vai apresentar um fenótipo que resulta da mistura dos dois indivíduos homozigóticos antagónicos.

    Ex:

    BB > Preto
    BA > Branco e Preto
    AA > Branco

    quando parece ser uma cor nova se chama de "ruã" ou "ruão".

    Pleiotropia:
    é o fenômeno de um gene condicionar ou influenciar mais de uma caracteristica no indivíduo.

    EX: Sindrome de marfan

    Alelos letais:
    alelos que afetam a sobrevivência de seus portadores, causando a morte, pode ser letal recessivo ou letal dominante.

    Ex: nanismo

    Teoria da Hereditariedade

    Pangênese – Idealizada pelo grego Hipocrates em 410 a.c, esta foi a primeira hipótese de que se tem notícia sobre hereditariedade. Segundo a teoria cada órgão ou parte do corpo de um organismo vivo produziria partículas hereditárias chamadas Gêmulas. Estas gêmulas migrariam para o sêmen e com a concepção dariam origem a um ser que utilizaria dais gêmulas para seu desenvolvimento. Por exemplo: Hipocrates acreditava que uma pessoa produziria nos olhos uma gêmula com características próprias dos olhos, como cor, tamanho, formato etc.

    Pré-formismo – Esta hipótese surgiu pouco depois da descoberta dos espermatozóides, nesta época os microscópios eram precários e as imagens eram de péssima qualidade. Mesmo assim alguns pesquisadores, com a força da imaginação, afirmaram terem visto no interior dos espermatozóides um diminuto ser pré-formado. Curiosamente ainda haviam discórdias, algumas tendências acreditavam que os diminutos seres estavam sim nos óvulos. Esta teoria foi logo derrubada, pois o aperfeiçoamento da microscopia pode provar que toda aquela idéia não passava de mera ilusão.

    A descoberta dos gametas foi fundamental para o entendimento da hereditariedade. Quando ficou provado que a união de espermatozóide e óvulo resultaria em uma fecundação que era responsável pelo surgimento de um novo ser, entendeu-se que o espermatozóide trazia informações do pai e o óvulo da mãe, e assim um indivíduo podia possuir características do pai e da mãe ao mesmo tempo. Mesmo com estas conclusões ainda faltam ser esclarecidos vários pontos, como por exemplo: por que um indivíduo poderia ter características semelhantes às dos seus avós ou parentes?

    Mendel e os fatores hereditários

    Em 1865, o monge austríaco Gregor Mendel concluiu que cada característica de um indivíduo era determinada por um par de fatores hereditários. Na formação dos gametas os fatores se separavam, de modo que o gameta era portador de apenas um fator responsável por uma determinada característica. Primordialmente as teorias de Mendel não foram bem aceitas, porém no inicio do século passado o que ele havia idealizado estava sendo comprovado, pois nos cromossomos das células haviam partículas responsáveis pelas características hereditárias. Consolidava-se então a teoria cromossômica da herança, segundo o qual os fatores hereditários, já então denominados genes, se distribuíam ao longo dos cromossomos. Só em 1940 foram obtidas as primeiras evidencias de que a substância responsável pela a hereditariedade era o Ácido Desoxirribonucléico ou DNA. No DNA estão contidos os genes onde estão escritas as mensagens genéticas ou código genético. Posteriormente o DNA receberia o modelo de dupla-hélice.O local onde se situam os genes é chamado de “Lócus Gênico”

    Cromossomos Homólogos

    Os cromossomos homólogos são iguais entre si que juntos formam um par. Esses pares só existem nas células somáticas das espécies diploides.

    Um cromossomo (português brasileiro) ou cromossoma (português europeu) é uma longa sequência de DNA, que contém vários genes, e outras sequências de nucleotídos (nucleotídeos) com funções específicas nas células dos seres vivos.

    Cromonema É o nome que se dá a cada filamento descondensado da cromatina na interfase.

    DNA -> é todo o material genetico que esta dentro da célula.
    RNA -> é uma molécula intermediária na síntese de proteínas, ela faz a intermediação entre o DNA e as proteínas.

    Aula de Biologia 24/02/2010

    -> Gametogênese
    Gametogênese é o processo pelo qual os gametas são produzidos nos organismos dotados de reprodução sexuada. Nos animais, a gametogênese acontece nas gônadas, órgãos que também produzem os hormônios sexuais, que determinam as características que diferenciam os machos das fêmeas.


    • Espermatogenese é o Processo que ocorre nos testículos, as gônadas masculinas. Secretam a testosterona, hormônio sexual responsável pelo aparecimento das características sexuais masculinas: aparecimento da barba e dos pêlos corporais em maior quantidade, massa muscular mais desenvolvida, timbre grave da voz, etc.


    -> A espermatogênese divide-se em quatro fases:

    Fase de proliferação ou de multiplicação: Tem início durante a vida intra-uterina, antes mesmo do nascimento do menino, e se prolonga praticamente por toda a vida. As células primordiais dos testículos, diplóides, aumentam em quantidade por mitoses consecutivas e formam as espermatogônias .

    Fase de crescimento: Um pequeno aumento no volume do citoplasma das espermatogônias as converte em espermatócitos de primeira ordem, também chamados espermatócitos primários ou espermatócitos I, também diplóides.

    Fase de maturação: Também é rápida, nos machos, e corresponde ao período de ocorrência da meiose. Depois da primeira divisão meiótica, cada espermatócito de primeira ordem origina dois espermatócitos de segunda ordem (espermatócitos secundários ou espermatócitos II). Como resultam da primeira divisão da meiose, já são haplóides, embora possuam cromossomos duplicados. Com a ocorrência da segunda divisão meiótica, os dois espermatócitos de segunda ordem originam quatro espermátides haplóides.

    Espermiogênese: É o processo que converte as espermátides em espermatozóides, perdendo quase todo o citoplasma. As vesículas do complexo de Golgi fundem-se, formando o acrossomo, localizado na extremidade anterior dos espermatozóides. O acrossomo contém enzimas que perfuram as membranas do óvulo, na fecundação.

    Os centríolos migram para a região imediatamente posterior ao núcleo da espermátide e participam da formação do flagelo, estrutura responsável pela movimentação dos espermatozóides. grande quantidade de mitocôndrias, responsáveis pela respiração celular e pela produção de ATP, concentram-se na região entre a cabeça e o flagelo, conhecida como peça intermediária.

    • Ovogênese Nos ovários, encontram-se agrupamentos celulares chamados folículos ovarianos de Graff, onde estão as células germinativas, que originam os gametas, e as células foliculares, responsáveis pela manutenção das células germinativas e pela produção dos hormônios sexuais femininos.

      Nas mulheres, apenas um folículo ovariano entra em maturação a cada ciclo menstrual, período compreendido entre duas menstruações consecutivas e que dura, em média, 28 dias. Isso significa que, a cada ciclo, apenas um gameta torna-se maduro e é liberado no sistema reprodutor da mulher.

      Os ovários alternam-se na maturação dos seus folículos, ou seja, a cada ciclo menstrual, a liberação de um óvulo, ou ovulação, acontece em um dos dois ovários.
    -> A ovogênese é dividida em três etapas:

    Fase de multiplicação ou de proliferação: É uma fase de mitoses consecutivas, quando as células germinativas aumentam em quantidade e originam ovogônias. Nos fetos femininos humanos, a fase proliferativa termina por volta do final do primeiro trimestre da gestação. Portanto, quando uma menina nasce, já possui em seus ovários cerca de 400 000 folículos de Graff. É uma quantidade limitada, ao contrário dos homens, que produzem espermatogônias durante quase toda a vida.

    Fase de crescimento: Logo que são formadas, as ovogônias iniciam a primeira divisão da meiose, interrompida na prófase I. Passam, então, por um notável crescimento, com aumento do citoplasma e grande acumulação de substâncias nutritivas. Esse depósito citoplasmático de nutrientes chama-se vitelo, e é responsável pela nutrição do embrião durante seu desenvolvimento.

    Terminada a fase de crescimento, as ovogônias transformam-se em ovócitos primários (ovócitos de primeira ordem ou ovócitos I). Nas mulheres, essa fase perdura até a puberdade, quando a menina inicia a sua maturidade sexual.

    Fase de maturação: Dos 400 000 ovócitos primários, apenas 350 ou 400 completarão sua transformação em gametas maduros, um a cada ciclo menstrual. A fase de maturação inicia-se quando a menina alcança a maturidade sexual, por volta de 11 a 15 anos de idade.

    A outra célula, grande e rica em vitelo, é o ovócito secundário (ovócito de segunda ordem ou ovócito II). Ao sofrer, a segunda divisão da meiose, origina o segundo corpúsculo polar, que também morre em pouco tempo, e o óvulo, gameta feminino, célula volumosa e cheia de vitelo.

    Na gametogênese feminina , a divisão meiótica é desigual porque não reparte igualmente o citoplasma entre as células-filhas. Isso permite que o óvulo formado seja bastante rico em substâncias nutritivas.

    Na maioria das fêmeas de mamíferos, a segunda divisão da meiose só acontece caso o gameta seja fecundado. Curiosamente, o verdadeiro gameta dessas fêmeas é o ovócito II, pois é ele que se funde com o espermatozóide.


    Bibliografia:

    http://www.portaleducacao.com.br/biologia/artigos/1528/gametogenese

    Aula de Biologia 18/02/2010

    -> Divisão Celular:

    Mitose: é quando as células eucarióticas dividem seus cromossomos entre duas células filhas.
    Esse processo dura em media de 90 a 120 minutos e é dividido em quatro etapas: Profase, Metafase, Anafase e Telofase.
    São células somatórias Diplóides com 2n.
    Meiose: é o nome dado ao processo de divisão celular através do qual a célula tem seus cromossomos divididos pela metade, por esse método são formados os gametas e esporos.
    São células germinatórias haplóides com n.